Povos primitivos acreditavam que o beijo funcionava como um mecanismo que tinha a ver com o encontro de almas, ou melhor, com a incorporação delas no momento em que uma pessoa expelia o ar quente da respiração para a boca do companheiro. Na Antiguidade, o beijo na boca era usado para saudar um amigo, desde que este fosse do mesmo nível social, como era o caso dos persas. Pessoas de classes sociais diferentes beijavam-se no rosto.
Na Grécia, beijo na boca é só entre pessoas da mesma família ou amigos bem próximos. Na Inglaterra, por volta do século 12, o beijo funcionava como uma espécie de pacto entre o vassalo e seu senhor, que por sua vez o protegia. O pacto só era quebrado com a morte de um dos dois. Este costume foi abandonado quando chegou a peste.
Na Escócia antiga, ao declarar os noivos marido e mulher, era o padre quem beijava ambos nos lábios. Era um tipo de benção, e dela, acreditavam, dependia a felicidade do casal. Estranho? Mas não era só isso, para a felicidade do casal ficar ainda mais garantida, a noiva deveria beijar todos os convidados do sexo masculino, na boca, claro. Mas beijo era coisa séria mesmo para os italianos do século 15. Se um homem fosse pego beijando uma mulher em público era obrigado a se casar com a donzela.
~ Segundo pesquisas, os cinco beijos mais famosos são: ~
Tocar com os lábios fechados a boca de outra pessoa. É um beijo de respeito e de carinho para qualquer situação. Serve também para a família e para alguns amigos.
As bocas abertas e encaixadas deixam espaço para as línguas se encontrarem. É o beijo que todo mundo quer dar quando está afim de alguém. É mais romântico. Não é para dar em qualquer um. Através dele dá para descobrir o jeito da pessoa, a experiência que ela tem em beijar e a sua intenção.
Um morde o lábio inferior do outro enquanto tem seu lábio superior mordido também. É um beijo que surge de outros beijos. Mesmo porque a carne da boca é gostosa de morder mesmo. E a dorzinha faz parte do beijo, é gostosa.
Um selinho dado com força, que pressiona os lábios contra os dentes. Depois de algum tempo de pressão, um dos parceiros passa a língua na gengiva do companheiro. A boca fica meio adormecida e a segunda parte, da língua, alivia o local que ficou meio dolorido. Parece que o beijo fica com um gosto diferente.
Deitados, um de cabeça para baixo em relação ao outro, os parceiros dão um beijo de língua. É o mais gostoso. As línguas raspam no céu da boca e suas partes de cima ficam em contato uma com a outra. O lábio inferior de um toca o superior do outro e vice-versa. É bem diferente.
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